Tema Anual:

Tema Anual: " Bem- aventurança: Questão de Distinção, Percepção e Cuidado".
Contato: ipjardimcolorado@gmail.com

Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Somos uma Igreja Reformada. Cremos no Deus Triúno que subsiste na pessoa do Pai e do Filho, e do Espírito Santo. Cremos a Inerância das Escrituras Sagradas. Pregamos a Mensagem de Jesus Cristo. Estamos situados à rua Araquem, Lote 6, Quadra 618 - Bangu- RJ;Tel:3337-3337

terça-feira, 15 de maio de 2012


EVIDÊNCIAS ÉTICAS QUANTO AO AMOR E À LEI EM RELAÇÃO AO CRIADOR - CONSTRUTOR

         Avançando em algumas particularidades do Sermão da Montanha, pregado por Jesus (Mt 5-7), observa-se que, depois de haver revelado o caráter dos cidadãos do seu reino e sua utilidade no mundo, o Rei passa a declarar-lhes as leis que devem reger o procedimento de seus súditos.         De início, observamos que o Rei se deixa ver como o exemplo a ser seguido quando diz: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5: 17). O nosso Senhor não veio para tornar nula a lei ou para deixá-la de lado. Também não veio para invalidar os profetas, mas para cumprir a lei e dar-lhe significação espiritual.
       Em suma, Jesus não foi um destruidor; foi um construtor. Assim como numa roseira quando o botão se transforma em flor, não é destruído, mas se completa tornando-se depois em forma de rosa; assim Jesus não veio para destruir a lei e os profetas, mas para lhes interpretar à luz do amor. Toda a lei e qualquer concepção de Deus a partir do Antigo Testamento - que é sucedido pela revelação dada por Cristo - deve ser considerada em parte inadequada ou imperfeita, “porque o fim da lei é Cristo” (Romanos 10: 4). E a ética de Cristo quanto à lei e aos profetas se resume no amor. Foi assim que ele sumariou o grande mandamento diante dos fariseus: em primeiro lugar é dever de toda criatura amar a Deus de todo o coração, de toda alma e de todo entendimento. Em segundo lugar, mas com importância igual à exigência do primeiro,  é dever de toda criatura amar ao próximo como a si mesmo. Sentencia o Mestre: “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.   
       Em tudo devemos nos espelhar na ética de Jesus. Se pelas palavras do Mestre, a lei está subordinada ao amor, então amemo-nos uns aos outros com amor ágape, isto é, amor às pessoas de forma terna, de boa vontade, acolhendo-as com alegria e de forma respeitável. Assim agindo cumpriremos a lei estabelecida no reino para aqui e para a eternidade. Nos laços da Cruz!

            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.