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Tema Anual: " Bem- aventurança: Questão de Distinção, Percepção e Cuidado".
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Somos uma Igreja Reformada. Cremos no Deus Triúno que subsiste na pessoa do Pai e do Filho, e do Espírito Santo. Cremos a Inerância das Escrituras Sagradas. Pregamos a Mensagem de Jesus Cristo. Estamos situados à rua Araquem, Lote 6, Quadra 618 - Bangu- RJ;Tel:3337-3337

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pastoral da semana de 15 de julho de 2012


“E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa”
(Mateus 6: 5)
            Conta-se acerca de um ancião, cujas orações comoviam profundamente a congregação a que pertencia que, certa vez chegou à igreja numa noite muito fria de inverno. Apenas tinha-se sentado quando o pastor pediu que dirigisse a oração. Ele levantou-se com dignidade e disse para que todos ouvissem: “Irmão pastor, terá que me dispensar desta vez. Meu espírito está tão frio como meu corpo. Se eu tentasse orar neste momento, seria somente para agradar ao meu pastor e entreter o auditório. Por favor, peça a outro, que esteja no espírito da reunião, que ore e, quando estiver espiritualmente preparado, terei muito prazer em orar também”. Outro conto discorre sobre um fazendeiro; ele dizia que a sua grande dificuldade era o fato de que quando entrava no seu quarto para orar ser seguido por dois mil bois. Imagine-se o homem tentando orar, com os olhos meigos de dois mil bois fitos nele!
            A oração é o ato de falar com Deus e é o mais alto privilégio concedido ao homem. Jesus advoga a sinceridade na oração em público. Porque somos convidados precipitadamente a orar sem aviso prévio, há, muitas vezes, insinceridade na oração pública e, usar este grande privilégio para parecer religioso diante dos homens, é praticar hipocrisia.  
            Não há, nas Escrituras nenhuma condenação à oração pública ou a oração individual oferecida em lugar público. O que o Senhor condena aqui é a oração ostentosa, com a intenção de ser visto e honrado pelo povo, assim como levar deixar que as dificuldades da família, as desilusões, as provas, as enfermidades, os ódios, os prazeres etc, ocupem um lugar reservado para a comunhão com Deus.    “Feche a porta”, diz Jesus. Feche a porta da distração com pessoas e coisas e abra o coração àquele que “sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais”. A recompensa é a paz que excede todo o entendimento que guarda nosso coração e nossa mente em Cristo Jesus. Nele, toda paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

terça-feira, 15 de maio de 2012


EVIDÊNCIAS ÉTICAS QUANTO AO AMOR E À LEI EM RELAÇÃO AO CRIADOR - CONSTRUTOR

         Avançando em algumas particularidades do Sermão da Montanha, pregado por Jesus (Mt 5-7), observa-se que, depois de haver revelado o caráter dos cidadãos do seu reino e sua utilidade no mundo, o Rei passa a declarar-lhes as leis que devem reger o procedimento de seus súditos.         De início, observamos que o Rei se deixa ver como o exemplo a ser seguido quando diz: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5: 17). O nosso Senhor não veio para tornar nula a lei ou para deixá-la de lado. Também não veio para invalidar os profetas, mas para cumprir a lei e dar-lhe significação espiritual.
       Em suma, Jesus não foi um destruidor; foi um construtor. Assim como numa roseira quando o botão se transforma em flor, não é destruído, mas se completa tornando-se depois em forma de rosa; assim Jesus não veio para destruir a lei e os profetas, mas para lhes interpretar à luz do amor. Toda a lei e qualquer concepção de Deus a partir do Antigo Testamento - que é sucedido pela revelação dada por Cristo - deve ser considerada em parte inadequada ou imperfeita, “porque o fim da lei é Cristo” (Romanos 10: 4). E a ética de Cristo quanto à lei e aos profetas se resume no amor. Foi assim que ele sumariou o grande mandamento diante dos fariseus: em primeiro lugar é dever de toda criatura amar a Deus de todo o coração, de toda alma e de todo entendimento. Em segundo lugar, mas com importância igual à exigência do primeiro,  é dever de toda criatura amar ao próximo como a si mesmo. Sentencia o Mestre: “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.   
       Em tudo devemos nos espelhar na ética de Jesus. Se pelas palavras do Mestre, a lei está subordinada ao amor, então amemo-nos uns aos outros com amor ágape, isto é, amor às pessoas de forma terna, de boa vontade, acolhendo-as com alegria e de forma respeitável. Assim agindo cumpriremos a lei estabelecida no reino para aqui e para a eternidade. Nos laços da Cruz!

            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pastoral da semana de 29 de abril de 2012


Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mt 5: 14-16)

     As ações falam mais alto  do que as palavras. Se literalmente não podemos edificar uma cidade sobre um monte, devemos ao menos acender uma luz para alumiar o cantinho em que vivemos.
   Nos momentos de escuridão no transcurso dos séculos, o cristianismo surgiu resplandecente sobre esse mundo obscurecido pelo pecado. Outra vez, tempos depois, a luz parecia escondida sob a nuvem de trevas da opressão religiosa. Mas, novamente a luz reapareceu na época da Reforma. Às vezes quase a vemos apagar-se atualmente, porém ela, nunca tem deixado de iluminar as almas que a têm buscado.
     Apesar disso, não é sobre os que a têm buscado sem conseqüência alguma que essa “luz” brilha, mas notadamente sobre aqueles cujas obras dão motivo à glória de Deus. À semelhança do que uma lâmpada acesa significa numa casa, o seguidor de Jesus deve igualmente exercer seu papel  no mundo, ou seja,  deve deixar sua luz brilhar a fim de que as pessoas possam ver a sua conduta e as suas boas obras. Obras estas consideradas como produto da fé, às quais o Senhor Jesus dá ênfase: “para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” - de fato, não adiante falar e não fazer.
     Os cidadãos do Reino não podem fugir à sua responsabilidade. Essa é a missão de cada súdito. Essa é a missão da Igreja: refletir a luz do Salvador aos que vivem nas trevas e reverberar nesse mundo a mensagem de salvação para que:
     1. Jesus Cristo seja crido (At 2: 14-41);
     2. O perdido seja achado (Lc 15);
     3. O achado seja fortalecido na fé (2 Pe 1: 5);
     4. Deus seja glorificado (I Co 10: 31).

     Resplandeça a vossa luz diante dos homens, para a glória de Deus!    
     Nos laços da Cruz.

            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Pastoral da semana de 15 de abril de 2012

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mt 5: 14-16)

     Quão belas e desafiadoras palavras disse Jesus aos seus discípulos ao declarar-lhes “vós sois a luz do mundo”. Somos andarilhos pelas terras deste mundo e amiúde somos chamados a sair da escuridão das suas ruas; e é, mesmo, necessário. A luz, num entendimento amplo, serve para dissipar a escuridão de forma que  aquilo que não se via passa ser visto, e todos nós sabemos o quanto é difícil andar no escuro. Porém, quando as luzes estão acesas tudo fica mais fácil. Num contexto mais restrito fica claro, então, que a luz serve para iluminar e para guiar pessoas para que não tropecem nalgum obstáculo ou tomem rumo errado numa caminhada.
     Nas Escrituras, luz indica o verdadeiro conhecimento de Deus e da sua bondade, justiça e verdade. Do conhecimento de Deus e de sua palavra advém o deleite, a alegria, a felicidade verdadeira. Simboliza o que há de melhor no campo da sabedoria e do amor em contraste com as trevas e o que há de pior na arena da ignorância, da depravação e do desespero. Neste mundo, o cristão deve refletir a boa luz de Cristo, dissipando, assim, toda treva e permitindo que as pessoas andem com tranqüilidade de forma a minorar as probabilidades de se ferirem. Assim como numa viajem noturna por estradas escuras, placas luminosas servem como advertência quando passamos por lugares perigosos, assim deve ser a vida relacional do cristão neste mundo: um sinal de alerta contra o mal; um luzeiro nas trevas a iluminar o caminho que deve ser seguido.
     A Bíblia ensina que Jesus Cristo é a verdadeira luz e que nele não há treva nenhuma. Assim sendo, os discípulos de Jesus convocados são  para serem aqui na terra o reflexo da luz verdadeira que é Cristo. O chamado do cristão é para brilhar e para funcionar positivamente como dissipador de trevas, iluminando o mundo no qual vive de forma que a glória seja dada a Deus, nosso Pai. Esta é a mensagem do Mestre.  Este é o nosso desafio!
     Nos laços da Cruz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PÉROLAS PARA O CORAÇÃO

“Vós sois a luz do mundo... assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Jesus Cristo - Mt 5: 14-16).