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Tema Anual: " Bem- aventurança: Questão de Distinção, Percepção e Cuidado".
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Somos uma Igreja Reformada. Cremos no Deus Triúno que subsiste na pessoa do Pai e do Filho, e do Espírito Santo. Cremos a Inerância das Escrituras Sagradas. Pregamos a Mensagem de Jesus Cristo. Estamos situados à rua Araquem, Lote 6, Quadra 618 - Bangu- RJ;Tel:3337-3337

sábado, 31 de março de 2012

COMUNICANDO

PÁSCOA: Tanto para o povo hebreu, que viveu durante 430 anos no Egito (quase todo esse tempo em regime de escravidão) quanto para os cristãos, a páscoa tem um significado essencial: libertação. Aproveitando-nos do tempo e da época, somos convidados a refletir sobre o significado básico deste precioso evento. No passado, Deus imprimiu na mente do seu povo que deveria reunir-se todos os anos e celebrar a libertação comendo pães sem fermento durante uma semana, acompanhado de ervas amargas e com a carne de um cordeiro sem defeito, imolado para a ocasião especial. O pão lhes lembraria a rápida fuga, sem o tempo para a preparação do pão com fermento, quando deixaram um país e toda uma vida de escravidão para trás. As ervas seriam a lembrança do amargor de ser escravo e não ter liberdade. O sangue do cordeiro seria passado nas portas, lembrando-lhes que a sua liberdade foi a custo de sangue e intervenção divina. Assim também lembrariam que não deveriam escravizar outras pessoas.
            Com o advento Cristo, o Cordeiro Pascal veio trazer liberdade para que o ser humano pudesse ser, amar, servir e conhecer a verdade; e liberdade do pecado escravizante que cega e não permite ao indivíduo saber, sequer, que é escravo. Não é liberdade absoluta, no sentido pretendido pelo modernismo e pós-modernismo, mas relativa e condicionada à verdade absoluta que a define. Parte fundamental do sentido de liberdade está no respeito ao próximo, que é amar ao próximo como a si mesmo, mas isto fruto de servir a Deus, amando-o do todo coração, força, alma e entendimento.
            Celebramos a liberdade cristã na Páscoa, conhecendo a Verdade, amando a Deus e ao próximo, obedecendo àquele que nos ensinou a fazer, em memória dele, a encenação daquela última ceia pascal de que ele mesmo partilhou. Repetindo-a por que Ele disse que estaria conosco até a consumação dos séculos.

Pastoral da semana de 01 de abril de 2012

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mt 5: 14-16)
     Luz. O que caracteriza a luz é a propriedade que ela tem de consumir-se a si mesma; de extinguir-se no serviço em favor de outros; de sacrificar-se para que possa iluminar-lhes o caminho. Enquanto a ação do sal é silenciosa, penetrante, invisível; a ação da luz se dá abertamente, é visível.
     Comparativamente, a influência do caráter cristão tem dois aspectos: um silencioso, oculto e penetrante que governa a vida interior; o outro manifesto, que ilumina outras vidas. Devemos chegar a sermos sal antes de sermos luz, mas muitos ambicionam primeiro serem luz a fim de serem vistos e honrados pelos homens; não querem trabalhar silenciosamente como o sal, sem o aplauso público.
     Por outro lado, notemos que Jesus não disse: “Vós sois os portadores da luz”, mas sim “Vós sois a luz do mundo”. Somos inclinados a pensar na luz em termos abstratos, como uma verdade ou doutrina, como algo que deve ser aceito e ensinado a outros. Dizemos: “A verdade prevalecerá”. devemos lembrar, porém, que a verdade , para ser triunfante, tem de viver no coração humano; tem de ser revelada na vida humana, e proclamada pela voz humana.
     A lâmpada não é acesa para iluminar-se a si mesma, ou para que desfrute a sua própria luz. A lâmpada é acesa para iluminar a outros. Ninguém é salvo simplesmente para seu próprio benefício, mas sim, para assinalar a outros o caminho da salvação. Assim como o sal se perde no processo de preservação da carne, também a luz se consome a si mesma. A luz é custosa. Quando vemos uma luz, sabemos que algo está queimando. Quanto mais arde a lâmpada, mais azeite consome, mesmo os focos elétricos se queimam.
      Para ser a luz do mundo Cristo deu a sua própria vida; e nossa missão, como luz do mundo, não pode ser diferente da de nosso Senhor. Ser a luz do mundo significa dar, não somente o que temos, mas também a nós mesmos.
     Em Cristo, paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

sábado, 24 de março de 2012

Pastoral da semana de 25 de MARÇO de 2012

VÓS SOIS O SAL DA TERRA; ORA, SE O SAL VIER A SER INSÍPIDO, COMO LHE RESTAURAR O SABOR? PARA NADA MAIS PRESTA SENÃO PARA, LANÇADO FORA, SER PISADO PELOS HOMENS. (Mt 5: 13)
            Temos em Gênesis (17: 1) a narrativa da instituição da aliança divina. Em aparecendo a Abrão, o Senhor lhe disse: “Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda na minha presença, e sê perfeito”. O tom dessas palavras é uma ordem de Deus para Abrão tornar sua vida diária (pensamentos, palavras e atos) inteiramente agradável diante daquele cujo olho tudo vê. O termo hebraico tamiyn (perfeito) tem o sentido de "imaculado", mas ultrapassa essa significação ao sugerir um todo completo; cada setor preenchido completamente. O seu alcance é: completo, total, inteiro, são, saudável, sem defeito, integro. E a sua forma adjetiva substantiva neutra é: que está completa ou inteiramente de acordo com a verdade e os fatos. Ou seja, andar na presença de Deus e ser perfeito, ou ainda, ter aliança com Deus significa ter uma vida totalmente transformada com capacidade de influenciar outrem.
            Jesus disse aos seus discípulos “Vós sois o sal da terra” - o sal era, na Antiguidade, muitas vezes utilizado como sinal de aliança e era exigido por Deus para os sacrifícios. Vivermos esta vida na condição original de sal significa estarmos em aliança com Cristo segundo o mesmo caráter e influenciarmos o mundo, uma vez que o tom da mensagem sobre ser sal é que o discípulo de Jesus precisa manter seu sabor, isto é, seu caráter de cristão em meio às turbulências desse mundo. O sal não se corrompe, mesmo em contato com a corrupção, e assim deve ser o cristão. Bom no meio dos maus; justo no meio dos injustos; probo no meio da iniqüidade; prudente no meio dos insensatos; altruísta no meio dos egoístas; virtuoso em meio a desajustes.
            A consideração de sermos sal aqui é que somos reconhecidos verdadeiros seguidores de Jesus quando damos sabor e conservamos a vida de pureza neste mundo mediante a correção dos nossos pensamentos, palavras e atos pela verdadeira aliança com Cristo. Essa tarefa foi dada à Igreja. Essa é a nossa tarefa. Vivamos neste mundo como o sal - sem corrupção. Sejamos obedientes a Jesus.
            Em Cristo, paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Pastoral da semana de 18 de março de 2012

VÓS SOIS O SAL DA TERRA; ORA, SE O SAL VIER A SER INSÍPIDO, COMO LHE RESTAURAR O SABOR? PARA NADA MAIS PRESTA SENÃO PARA, LANÇADO FORA, SER PISADO PELOS HOMENS. (Mt 5: 13)
            Ser sal em meio à sociedade atual é, de fato, tarefa não muito simples, desde que não prestemos atenção ao ensino de Jesus Cristo no grande Sermão da Montanha. Ali Cristo constitui o “divisor de águas” entre a sua Igreja e o mundo não cristianizado, apesar de ambos habitarem o mesmo universo criado.
            O célebre pastor Hernandes Dias Lopes defende a tese de que a igreja é uma agência do reino de Deus no mundo. Ela está no mundo, mas não é do mundo. Ela tem uma origem diferente, uma natureza diferente, uma missão diferente e um destino diferente.  A igreja não é uma instituição puramente humana; ela tem sua origem em Deus. A igreja, como um lírio que cresce no lodo, é santa num mundo corrupto. A igreja tem o ministério da reconciliação  num mundo marcado pelo ódio. A igreja está firmada em Cristo e caminha para a glória, enquanto o mundo jaz no maligno e marcha célere rumo à perdição. A igreja influencia o mundo, mas não é influenciada. A partir desta afirmação, demonstra de que maneira três figuras neotestamentárias ilustram a influência da igreja no mundo:
            1. A igreja é sal que inibe a corrupção (Mt 5.13). Jesus diz: “Vós sois o sal da terra”. O sal tem o poder de preservar da decomposição. É um elemento anti-séptico que inibe o processo da corrupção. A igreja é uma força preventiva no mundo. Sua presença no mundo freia e desacelera o processo galopante da maldade induzido pelo pecado. A igreja presente no mundo é a manifestação mais eloqüente da graça restringente de Deus. Se a igreja não existisse, o mundo já teria se chafurdado de forma irremediável no pecado. Jesus, porém, alerta para o perigo do sal perder o seu poder de salgar. Sal que não salga só presta para ser pisado pelos homens. Sal no saleiro não protege da corrupção o mundo à sua volta. A igreja não é sal da igreja; ela é sal da terra. Ela não é sal no saleiro; ela é sal no mundo. Ela não é sal inútil e insípido; é sal que coíbe o mal e dá sabor à vida.
            Essa tarefa foi dada à Igreja. A Igreja somos nós. Como nós temos vivido neste mundo? Na próxima semana continuaremos a ver as duas outras figuras de como a Igreja é influenciadora. Em Cristo, paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

quarta-feira, 14 de março de 2012

MULHER – POEMA DE DEUS:

Dia 08 de março - Dia Internacional da Mulher. Louvamos a Deus por todas e por cada uma delas. Em sua homenagem reproduzimos este belo texto de Ruth Viana extraído do bol. da Catedral - RJ: “Na verdade, tudo que Deus criou é pura poesia. Fico imaginando o momento supremo da Criação, aquele instante em que Ele olhou tudo ao seu redor, viu que era o resultado de um sonho divino, parou e criou também o homem. Em seguida, no auge de sua inspiração, criou a mulher.  Contemplando sua obra-prima, observou cada detalhe (perfeição das curvas, sorriso, ternura, jeito de andar, olhar diferenciado) e exclamou: “Esta é a expressão mais linda do poema que trago dentro de mim!”. Integrando esse universo feminino, sinto-me suspeita para falar sobre o que essa força representa no contexto mundial, sobretudo neste milênio. Até porque, todo ano, nesta data, a cena imaginária que acabei de descrever se torna real no meu coração, e só consigo ver a mulher assim, coroada pelo Pai, pronta para cumprir a missão que lhe foi confiada. Ou seja: fiel ajudadora, no papel de esposa e mãe; dotada de um amor incondicional capaz de suprir as carências da família, mantê-la unida e ser uma espécie de porto seguro em todas as gerações. Não é por acaso que esta frase existe: “Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher”. Vejo também que no coração de Deus já estava escrito que a mulher ostentaria um crachá único no processo da Criação, desenhado por Ele, contendo as regras celestiais que a levariam ao mais cobiçado pedestal: “... a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada”. A Bíblia fala que o Pai, após criar o homem, disse: “... far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Isso prova que alcançar esse pedestal só depende de cada uma de nós. Encarando esse desafio, buscamos sempre a sabedoria do Alto para sermos aquela companheira, ungida por Deus, que passa às páginas da História Universal como exemplo da mão que embala o berço e governa nações; que se faz ponte e nunca abismo; que se vê coroada ao contemplar sua silhueta no espelho das águas de um rio, ou no espelho da própria alma. Bela por natureza, desde os tempos mais remotos a mulher é emoldurada em prosa e verso nas passarelas da vida; vestida de seda ou de chita, com manto real ou capa de sisal, morando em palácios ou sobre palafitas.”. Às mulheres, muito abençoe o Senhor!

Pastoral da semana de 11 de março de 2012

VÓS SOIS O SAL DA TERRA; ORA, SE O SAL VIER A SER INSÍPIDO, COMO LHE RESTAURAR O SABOR? PARA NADA MAIS PRESTA SENÃO PARA, LANÇADO FORA, SER PISADO PELOS HOMENS. (Mt 5: 13)



            Não é fácil ser um cristão consagrado. Nossa sociedade não tem amizade com Deus nem com o povo de Deus. Quer gostemos quer não, o cristianismo verdadeiro está em constante conflito com o mundo, pois os cristãos no mundo, têm de ser diferentes e ter atitudes diferentes. O mundo estimula o orgulho e não a humildade. O mundo incentiva o pecado. Está em guerra contra Deus, enquanto Deus deseja se reconciliar com seus inimigos e recebê-los como filhos. Para isso deu aos cristãos esse ministério.
            Vale mais para uma comunidade um homem bom do que uma polícia bem organizada, e duas dúzias de homens bons podem valer mais para uma nação do que um exército preparado para a guerra - a existência de dez homens justos salvariam Sodoma do juízo de Deus. As bem-aventuranças descritas entre os versículos três a doze falam do que devemos ser; os versículos treze ao dezesseis falam do que devemos fazer. Os cidadãos do reino são conhecidos, não somente pelo seu caráter, mas também pela influência que exercem sobre os outros.
            O cristianismo deve seguir o modelo de Jesus, o Mestre dos mestres; o Mestre por excelência. Seu método foi claro e simples, ele se utilizou de coisas familiares que nos são comuns para ensinar as verdades mais profundas e exemplificar os ideais mais elevados. Nesse ponto Jesus manifesta as relações dos cidadãos do seu reino com os que não são cidadãos, valendo-se das coisas mais conhecidas e populares: o sal e a luz. Ele revela que o cidadão do reino é preservador da sociedade. Como sal, os cristãos preservam-se da putrefação moral; como luz, libertam-s das trevas morais. O mundanismo e a secularização são condenadas tanto quanto o isolacionismo e a indiferença. Aqui Cristo revela a influência que exercem sobre a comunidade em que vivem aqueles que possuem os característicos das bem-aventuranças. O caráter santo é a salvaguarda do mundo. “Vós sois o sal da terra”. A função do sal é preservar e dar sabor. O sal se aplica à carne fresca para preservá-la e ao alimento para dar-lhe sabor. Precisa ser aplicado, espalhado ou mesmo friccionado na carne. É sacrifício; é entrega. Cristo disse: “Tende sal em vós mesmos” (Mc 9: 50) - no sentido de preservar-se e não perder as características graciosamente doadas por ele.
            Em Cristo, paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.


sábado, 3 de março de 2012

Pastoral da semana de 04 de março de 2012

“BEM-AVENTURADOS SOIS QUANDO, POR MINHA CAUSA, VOS INJURIAREM, E VOS PERSEGUIREM, E MENTINDO, DISSEREM TODO MAL CONTRA VÓS...”
Jesus é o Príncipe da Paz. O príncipe que encontrou a paz, mesmo no meio da perseguição. A bem da verdade, todo tipo de perseguição tende a provocar reações nas pessoas que sofrem essa ação e só elas, nesses casos, podem atestar em que apertos se encontram, às vezes, a paciência e a fé. O texto epigrafado diz respeito a uma ação coordenada de insultos, calúnias e perseguição física com disposição de atormentar tanto à pessoa ao ponto de ferir-lhe os sentimentos mais íntimos – no caso, por causa de Jesus.
Um adágio diz que “a verdade prostrada à terra erguer-se-á”, mas, às vezes, aquele que tem a coragem de declarar a verdade permanece prostrado e esquecido no pó da humilhação por causa das feridas de uma língua malvada e invejosa. O cristão que conserva acesa a pura luz de uma vida cristã coerente em meio aos males do mundo pode esperar perseguições e calúnias, mas os cidadãos do reino não esperam em vão a sua recompensa. Afirma o Rei: “Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus”
Uma águia no Himalaia surpreendida por uma tempestade, em vez de tentar escapar ou debater contra a fúria da tormenta ajustou as asas de tal modo que quando o vento a açoitava se elevava acima da tempestade. Não lutou contra os ventos, mas aproveitou para ganhar altura e estar acima da tempestade. Nós temos, também, de nos ajustar espiritualmente de tal maneira que quando estivermos açoitados pela fúria da perseguição, Cristo nos eleve às alturas das bem-aventuranças. Não há regozijo nas perseguições nem nas calúnias, mas no fato de que as provas e a perseguição nos levam para mais perto de Deus.
Em Cristo, paz!