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Tema Anual: " Bem- aventurança: Questão de Distinção, Percepção e Cuidado".
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pastoral da semana de 26 de fevereiro de 2012

BEM-AVENTURADOS OS PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA, PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS!
            A atuação dos súditos do Rei deve ser de lealdade para com o seu Senhor. Estes (que vivem essa bem-aventurança) serão mal compreendidos e perseguidos por aqueles cuja norma de vida  se firma no egoísmo e no mundo. Em determinado momento do seu ministério, Jesus assim afirmou aos seus discípulos: “ Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome; e isto vos acontecerá para que deis testemunho. Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem. E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. De todos sereis odiados por causa do meu nome. Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma” (Lucas 21: 12-19). Cuida, pois, esta bem-aventurança da lealdade necessária diante das perseguições por causa do nome do Mestre. Esta bem-aventurança pode ser, também, entendida como “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por serem retos e obrarem retamente, porque deles é o reino dos céus”.
            Quando a fé dos filhos de Deus se desenvolve suficientemente a ponto de se manifestar exteriormente, de modo que aqueles que não participam com eles da mesma experiência começam a notar, então o resultado é a perseguição - a perseguição em si não é uma virtude, mas o Senhor assegura que esses perseguidos são bem-aventurados. Entendemos que essa bem-aventurança advém de a perseguição se dar por causa do evangelho que liberta do erro e da separação de Cristo que veio ao mundo para cumprir seu mister de no poder do Espírito Santo: evangelizar os pobres, proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4: 14-22).
            Para os poderes das trevas - opositores da obra de Cristo - isto é derrota vendida a preço de calúnia e perseguição aos filhos de Deus a quem Cristo envia ao mundo para dar testemunho seu. Todavia, eles prosseguem felizes porque a justiça, a paz e a alegria - o reino de Deus manifesto - (Rm 14: 17) já lhes foi implantado pelo Senhor. Em Cristo, paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pastoral da semana de 12 de Fevereiro de 2012

BEM-AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO, PORQUE VERÃO A DEUS!
            Tem-se afirmado que os puros de coração são pessoas sinceras e honestas, e a verdadeira característica dos cidadãos do reino de Deus deve ser aplicada às atividades da vida diária. Essa ênfase é encontrada nos evangelhos e nos salmos. Jesus diz que “os limpos de coração são felizes, porque verão a Deus” (Mt 5: 8). O salmista afirma que subirá ao monte do Senhor e permanecerá no seu santo lugar o que é “limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24: 3, 4). No aspecto positivo das bem-aventuranças estão a misericórdia, a disposição de sofrer qualquer coisa por amor a Jesus Cristo, a paz e a pureza. “Limpos de coração” no contexto acima significa pureza integral (de mente, alma e coração). Reflete a idéia de uma vida trabalhada como uma vinha limpa pela poda e bem preparada para carregar de frutas; O termo coração aqui significa a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços.
            No entendimento do Sermão do Monte, os que reconhecem sua pobreza espiritual e que choram sua deficiências, e que têm fome e sede de justiça, e são misericordiosos para com os outros, verão a Deus, porque seus corações são puros. Seus pensamentos serão puros e o pensamento puro produz ações limpas, uma vez que do coração emanam as fontes da vida (Pv 4: 23). Conta-se que um multimilionário começou a perder a visão. Tendo consultado todos os médicos especialistas da cidade onde vivia, alguns aplicaram-lhe ungüentos, outros receitaram-lhe colírios, óculos, tudo em vão. Finalmente chamou um especialista de outra cidade o qual, abandonando todos os meios mecânicos, começou  a tratar-lhe o coração. Gradualmente o paciente recobrou a vista até que pode ver como antes. quando pediu uma explicação ao especialista, este respondeu: “O coração estava sujo”. No sentido físico, o coração sujo impede a visão física, e o coração sujo espiritualmente falando, ofusca a visão espiritual e impede ver a Deus.
            Como está o teu coração? Você vê Deus em sua vida?       
             Graça e paz em Cristo!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Pastoral da semana de 05 de fevereiro de 2012.

BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS, PORQUE ALCANÇARÃO MISERICÓRDIA!
            Misericórdia é uma palavra antiga, distingue um dos mais importantes aspectos da bondade e do amor de Deus. Ao longo do tempo, tomou um sentido muito rico. No grego (éléos) é uma das mais belas palavras bíblicas; muitas vezes, traduzida simplesmente por amor. Misericórdia ou amor, faz parte do vocabulário da aliança. Da parte de Deus, designa um amor inabalável, capaz de manter uma comunhão para sempre, seja o que for que vier a acontecer (Isaías 54,10).
            Uma outra palavra hebraica que expressa uma terna e profunda compaixão, a saber, é a palavra racham, às vezes lindamente traduzida por “terna misericórdia”. Em sua misericórdia Deus se revela um Deus compassivo, que tem compaixão pelos que se acham na miséria e está sempre pronto a aliviar a sua desgraça.
            “Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5,7). A misericórdia é o que há de mais divino em Deus e é também o que há de mais completo no homem: “ele te enche de graça e de ternura”, diz o salmo 103. É preciso ler este texto à luz do versículo cinco do salmo 8, onde se diz que Deus coroa o homem de “glória e de honra”. Criados à sua imagem, os homens são chamados a partilhar a glória e a honra de Deus. Mas são a misericórdia e a ternura que nos fazem realmente participar da própria vida de Deus.
            Aos misericordiosos, Jesus não promete nada mais do que aquilo em que eles já vivem: a misericórdia. Em todas as outras Bem-aventuranças, a promessa contém sempre algo mais, leva mais longe: os que choram serão consolados, os puros de coração verão a Deus. Mas o que poderia Deus dar de mais aos misericordiosos? 
            Quando nos mostramos misericordiosos para com os outros, abrimos as portas de par em par à misericórdia para que entre em nossas vidas. Alcançamos misericórdia não como recompensa, mas porque o hábito de praticar a misericórdia nos capacita a alcançá-la.
            A misericórdia é, pois, já plenitude de Deus nos homens. Os misericordiosos vivem já, então, a mesma vida de Deus.        
             Em Cristo, graça e paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pastoral da semana de 29 de janeiro de 2012

BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA, PORQUE SERÃO FARTOS!
            A fome e a sede são sintomas característicos de uma vida normal, sã e vigorosa, e é nos alimentos e na água que refazemos as forças quando passamos por momentos de fome e de sede. Basicamente o pão e a água as fontes da satisfação natural.
            No Sermão do Monte, Jesus se refere a fome e sede de justiça. A sentença de Jesus pode ser assim interpretada: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de serem retos e fazerem justiça, porque eles serão completamente satisfeitos”, porque aqueles que reconhecem sua pobreza espiritual, e que choram por causa dos seus defeitos, são mansos diante de Deus e dos homens e têm fome e sede de viver  e de pensar corretamente, sendo saciados de retidão.
            Quando Jesus discorre sobre as necessidades físicas mais prementes - a fome e a sede - o faz para caracterizar o anelo pela verdade que existe no desejo da nossa alma de sermos cheios de tudo que concerne aos valores do reino de Deus. E o que é o reino de Deus?    
            O reino de Deus é o próprio Deus em Espírito e verdade: é Jesus Cristo; é a sua Palavra transcrita nas Escrituras Sagradas; é a sua Igreja - corpo vivo de Cristo; é o Espírito Santo que age poderosamente guiando os homens à verdade que liberta; é amor divino vivencial. Somente a justiça de Deus pode satisfazer as necessidades da alma. O coração do homem que tem fome e sede de justiça só será saciado de justiça pelo preenchimento do fruto do reino de Deus no seu interior - a justiça de Deus é Cristo, pelo qual somos perdoados e tornados novas criaturas e passamos a agir como luz do mundo e sal da terra pela prática de obras que glorificam a Deus. É uma justiça interior, do coração, que produz santidade, através do Espírito Santo.
            Pão e água “matam” a fome e a sede. É bem-aventurado quem tem fome e sede tanto quanto quem tem fome e sede de justiça porque serão fartos. Jesus Cristo é o pão da vida e fonte das águas (Jo 6: 35) por isso supre a nossa fome e sede de justiça. Se o buscarmos e vivermos sob a sua dependência nunca ficaremos com fome ou com sede porque nele seremos sempre alimentados e dessedentados.
             Nele, Cristo, Graça e paz!
            Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.