VIVENDO TEMPOS DE GRATIDÃO!
... pela graça e pela paz que Cristo nos concede no nosso viver.
No primeiro capítulo da segunda Carta de Pedro, ele chama à atenção para o fato de que o Senhor concede gratuitamente tudo o que é preciso para os cristãos permanecerem firmes e atuantes na conformação de suas vidas com o evangelho do Mestre em todas ocasiões. A sua expressão é: “Visto como, pelo seu divino poder, nos tem sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade... (v. 3).
O termo “vida” aqui, significa o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado; da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente; vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos que permanecerão para sempre; para “piedade”, o significado é ser reverente; agir reverentemente em relação a Deus, nação, e a todos a quem respeito e reverência são devidos. Para a compreensão da presença de Cristo em suas vidas, o apóstolo os saúda com “graça e paz”, lembrando-os mais adiante que estas preciosas e mui grandes promessas de Deus em Cristo hão de ser sempre derramadas sobre os seus filhos; graça (Salmo 89: 28) e paz (Isaías 9: 6, 7)!
Esses atributos divinais são os instrumentos que nos fortalece para prosseguirmos nesta vida fielmente sem abalos por causa das adversidades normais da vida, pois a graça e a paz que recebemos nos tornam co-participantes da natureza divina. Cristo é quem vive em nós; o nosso viver é em nome do Senhor Jesus, e a nossa motivação interior substitui normas externas. Regras externas, mesmo quando boas, não são adequadas para todas as situações: a "regra" do Cristo que habita o cristão é a única orientação suficiente.
Assim o Senhorio de Cristo se expressa no todo da nossa vida e implica não apenas em um modo de conduta, mas numa atitude para com a própria vida. No protocolo da nossa salvação, reconhecido até mesmo em uma simples saudação, a graça sempre precede a paz. A primeira é a base e fundamento da última; essa ordem não pode ser mudada. Nenhum homem pode ter paz se previamente não experimentar a graça de Jesus, o nosso Salvador. Nossas atitudes, refletindo conscientemente a graça e a paz de Cristo, se transformam em um ato de ação de graças.
Em Cristo, graça e paz!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.
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