BEM-AVENTURADOS OS PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA, PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS!
A atuação dos súditos do Rei deve ser de lealdade para com o seu Senhor. Estes (que vivem essa bem-aventurança) serão mal compreendidos e perseguidos por aqueles cuja norma de vida se firma no egoísmo e no mundo. Em determinado momento do seu ministério, Jesus assim afirmou aos seus discípulos: “ Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome; e isto vos acontecerá para que deis testemunho. Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem. E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. De todos sereis odiados por causa do meu nome. Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma” (Lucas 21: 12-19). Cuida, pois, esta bem-aventurança da lealdade necessária diante das perseguições por causa do nome do Mestre. Esta bem-aventurança pode ser, também, entendida como “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por serem retos e obrarem retamente, porque deles é o reino dos céus”.
Quando a fé dos filhos de Deus se desenvolve suficientemente a ponto de se manifestar exteriormente, de modo que aqueles que não participam com eles da mesma experiência começam a notar, então o resultado é a perseguição - a perseguição em si não é uma virtude, mas o Senhor assegura que esses perseguidos são bem-aventurados. Entendemos que essa bem-aventurança advém de a perseguição se dar por causa do evangelho que liberta do erro e da separação de Cristo que veio ao mundo para cumprir seu mister de no poder do Espírito Santo: evangelizar os pobres, proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4: 14-22).
Para os poderes das trevas - opositores da obra de Cristo - isto é derrota vendida a preço de calúnia e perseguição aos filhos de Deus a quem Cristo envia ao mundo para dar testemunho seu. Todavia, eles prosseguem felizes porque a justiça, a paz e a alegria - o reino de Deus manifesto - (Rm 14: 17) já lhes foi implantado pelo Senhor. Em Cristo, paz!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.
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