Na mudança de natureza, a expressão do amor do Pai!
João relata no capítulo 3 do evangelho, o encontro de Nicodemos com aquele que lhe fala sobre o novo nascimento - Jesus! A referência de Cristo ao renascimento compreende o ato simbólico do batismo com água e o ato de fé do batismo com o Espírito Santo. No preâmbulo do encontro destes dois Mestres, Jesus estabelece a grande diferença entre carne e espírito, entre nascimento por intermédio da matéria, e o nascimento por intermédio da ação do Espírito de Deus.
De fato, recebemos um corpo material para que fosse permitido ao nosso espírito humano sobreviver nessa dimensão e interagir com todas as situações do mundo em que vivemos; com suas alegrias, realizações e frustrações, tristezas e ganhos, perdas e vitórias, mas com excelente oportunidade de, porém, encontrar forças para glorificar o Senhor. Há, contudo, necessidade do retorno do espírito humano à dimensão do divino, à esfera onde Deus habita, e de onde havia vindo para a dimensão material. Ao final de sua jornada, a alma anseia por voltar a Casa Paterna. Neste curto período de existência na presente dimensão, é necessário renascer, afirma Jesus, já que na carne não é possível entrar no Reino de Deus. Fica, pois, claro que o Reino dos Céus começa aqui ainda nesta dimensão, ainda que não em sua plenitude, mas com muitas das características do que viremos a ser quando na presença do Senhor, na Eternidade.
O início do processo de conversão (mudança de constituição orgânica e espiritual) se dá pela fé. Não pela lógica, mas pela fé, somente. É com o coração e não com a mente que confessamos que cremos em Jesus como Senhor e Salvador, como o Filho do Deus Unigênito, como irmão e amigo, aquele que pode nos levar à presença de Deus, como o que pode iniciar e finalizar o processo de restauração da mente, do corpo e do espírito. É somente pelo Espírito de Deus que este restaurar de personalidade pode acontecer. Já não é mais a velha criatura, descendente de Adão, mas a nova criação, descente de Cristo, nosso irmão e herdeiro do amor e do carinho de Deus Pai.
O texto cita ainda um dos mais belos versículos da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (v. 16). E é nesta certeza que caminhamos com Jesus, em direção a plenitude do Reino da Luz. Bendito seja Deus!
Graça e Paz seja ministrada ao seu coração!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da IPJC.
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